Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Furuyama, Ricardo Jun |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-09112010-105526/
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Resumo: |
A necessidade do uso da prótese total durante o sono ainda não está bem definida pela literatura, apenas algumas evidências sobre a relação entre a presença de estomatite protética e o uso contínuo das próteses. O objetivo do estudo clínico randomizado foi avaliar se o uso da prótese total durante o sono interfere ou não nos eventos obstrutivos respiratórios durante o sono. Pacientes idosos edentulos com suspeita de Síndrome da Apnéia-hipopnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) foram selecionados. Novas próteses totais foram confeccionadas seguindo o protocolo da FOUSP. A cavidade oral foi avaliada com relação ao exame de Mallampati e a presença de reabsorção óssea. A qualidade do sono foi avaliada pelo PSQI (Pittsburgh Sleep Quality Index) e pela Escala de Sonolência Diurna de Epworth (ESS), as polissonografias foram efetuadas em laboratório especializados durante duas noites em duas situações cruzadas: pacientes dormindo com as próteses e sem as mesmas. Vinte e três pacientes foram avaliados e a média de idade foi de 69,6 ± 5,1 anos e 74% eram do sexo feminino. Os pacientes com severidade leve, apresentaram um índice de apnéia-hipopnéia (IAH) significantemente menor quando os dormiram sem as próteses totais (8,9 ± 2,4 eventos por hora) comparado quando dormiram com as próteses (16,6 ± 6,9 eventos por hora). Os pacientes do grupo moderado a severo, não apresentaram diferença estatisticamente significante entre os IAHs quando dormiram com e sem as próteses. Em uma avaliação separada na posição supina, os pacientes do grupo leve, apresentaram uma média do IAH na posição supina menor quando dormiram sem as próteses do que quando dormiram com elas, apresentando uma média de 12,7 ± 8,4 eventos por hora e 51,9 ± 28,6 eventos por hora respectivamente. Pode-se concluir que os pacientes edentulos com severidade leve de SAOS apresentaram um menor índice de apnéia-hipopnéia obstrutiva quando dormiram na posição supina sem as próteses totais. |