Gestão de pessoas por competências em pequenas empresas: uma abordagem multimétodo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Garcia, Alanna Thaysa de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23012017-125144/
Resumo: Os estudos sobre gestão de pessoas em pequenas empresas no Brasil mostram-se incipientes, considerando a importância destas organizações para a economia do país. Este trabalho busca analisar a adoção do modelo de gestão de pessoas baseado em competências por organizações que se caracterizem como pequena empresa, identificando benefícios e dificuldades, bem como a percepção dos profissionais que trabalham com gestão de pessoas nestas organizações. Para tanto, optou-se pela abordagem multimétodo. Inicialmente realizou-se a implantação do modelo de gestão por competências em duas organizações, através do método da pesquisa-ação. Posteriormente, analisou-se a percepção dos profissionais que trabalham com gestão de pessoas em pequenas empresas sobre as dinâmicas do conceito de competência como orientador da gestão de pessoas nestas organizações, através de survey. Trata-se gestão por competências como uma inovação radical em modelo de gestão para este tipo de organização, justificando através de revisão teórica tal concepção. Os resultados da pesquisa-ação indicam que a implantação de gestão de pessoas por competências demanda muito dos recursos, já escassos, das pequenas empresas e, portanto, faz-se necessário alto comprometimento da gestão destas empresas, bem como preparação para as mudanças necessárias. Foi possível inferir que as práticas vigentes nas PEs ainda remetem ao modelo de departamento pessoal, como advertido pelos teóricos. Há, todavia, percepção da necessidade de mudança. Os profissionais que responderam à survey, em sua maioria, possuem ensino superior, ocupam cargos de gestão nas PEs e declararam estarem familiarizados com o conceito de gestão de pessoas por competências. Foi possível classificar o conhecimento destes profissionais a respeito do conceito de competência em três níveis, sendo que houve prevalência de profissionais que possuem pouco conhecimento sobre o conceito e pouca presença de desconhecedores. Destaca-se que tanto os benefícios quanto as dificuldades previstas na literatura foram encontrados por meio da intervenção e percebidos pelos respondentes quando da survey. A relação custo-benefício da adoção foi positivamente avaliada em ambas as fases do estudo. Os resultados dos testes das hipóteses levantadas apontam para a intenção de adoção e percepção positiva da viabilidade de adotar o modelo de gestão por competências pelas pequenas empresas