Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Marcos Roberto Vieira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-04032010-115652/
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Resumo: |
O presente estudo se iniciou a partir de uma intervenção de cerca de quatro anos, na área da promoção de saúde, voltada a um grupo de travestis de baixa renda, que realizava encontros em uma instituição pública na região central de São Paulo. O método de pesquisa utilizado foi o da observação participante ativa, priorizando-se o caráter interativo e dialógico na obtenção dos dados. Buscou-se investigar a constituição da identidade social entre as referidas travestis, pela descrição e análise de quatro eixos fundamentais para o entendimento de seu universo - gênero, corpo, trabalho e violência - na perspectiva de transcender o privilégio dado à categoria gênero nos estudos existentes sobre travestis. Procurou-se submeter cada um destes eixos a uma análise social ampliada e referida à realidade brasileira. A partir de uma abordagem critica à categoria \"identidade\", foi proposto o entendimento desta, em relação ao grupo estudado, como uma \"colcha de retalhos\" (\"patchwork\"), formada a partir da assimilação de fragmentos de diferentes identidade sociais presentes em nossa sociedade. Considerou-se que as principais identidades incorporadas pelas travestis estudadas foram as da \"mulher submissa\", da \"puta\" e da \"mulher super-sedutora\", no campo da feminilidade e as do \"viado\", do \"malandro\" e do \"bandido\", no campo da masculinidade. A \"identidade travesti\" resultante mostrou não apenas a ambigüidade masculino/feminina, mas também contradições e tensões entre as próprias identidades femininas - e masculinas - incorporadas. |