Razão e afetividade: a iconografia Maxakali marcando a vida e colorindo os cantos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Luciane Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-09102007-095418/
Resumo: A presente tese objetiva apresentar a iconografia Maxakali como expressão da vida e da concepção do universo cosmológico. Os sinais dessa expressão são em especial, os desenhos em papel elaborados pelos indivíduos do grupo, sem distinção de idade, sexo ou status sociocósmico. A finalidade é demonstrar por meio da iconografia como os Maxakali percebem o mundo por meio da percepção sensorial do corpo próprio e como constroem relações de alteridade na intersecção de concepções cosmológicas distintas. Esse movimento é importante para a composição de um diálogo em que as diferenças são pontuadas e as tensões são amplificadas, em especial quando se colocam em cena discussões e práticas de políticas públicas. A metodologia empregada na pesquisa é a mitohermenêutica simbólica de cunho antropológico cujo princípio é um cuidado investido na reflexão e na prática do conhecimento que proporciona demarcar os caminhos percorridos pelo pesquisador na inserção do contexto de sua investigação.