Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fontana, Elaine Cristina de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-16102019-165422/
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Resumo: |
Nesta dissertação, discuto as práticas realizadas nos programas educativos da Fundação Bienal de São Paulo, sobretudo em suas 24ª e 33ª edições. Enquanto a primeira está mais diretamente relacionada ao ensino da arte, tendo sido elaborada num contexto educacional que envolve a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases (1996), que forneceu parâmetros para o Ensino de Arte nas escolas brasileiras, a segunda apresenta uma proposta sem intenções voltadas ao ensino da arte, dirigida a exercícios de atenção frente a um objeto de arte qualquer. Na 33ª Bienal, o único aspecto ligado ao ensino relaciona-se à uma revisão histórica que problematiza as relações étnico-raciais no Brasil. Os dois primeiros capítulos são voltados para a caracterização histórica geral das práticas educativas, especialmente no que diz respeito à herança histórica advinda dos museus e à influência dos contextos políticos. Nos capítulos três e quatro, é feito um aprofundamento que evidencia essas heranças históricas e os modos de operar em cada uma das edições tratadas e também é apresentada a influência dos contextos políticos sobre as práticas educativas adotadas. No capítulo cinco é feito um reexame de práticas tradicionalmente empregadas por educadores que se voltam ao ensino da Arte. Essa reavaliação se dá por meio de pesquisas-ação, conduzidas em consonância com a proposta de práticas documentárias que procuram localizar o contexto e o ponto de vista daqueles que participam da ação, e não daquele que a conduz. Isso porque, no caso do ensino da arte, a ênfase recai, tradicionalmente, sobre o condutor da ação. A diversidade nos modos de operar em programas educativos demonstra que, apesar das heranças históricas vinculadas ao ensino da arte e às dinâmicas museológicas, a prática realizada por setores educativos e mediadores pode ser constantemente revisada, e uma prática documentária pode ajudar a localizar contingências em um contexto específico, histórico, político ou próprio do campo da arte. |