Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Pacheco, Felipe Bertinatto Pelizari |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20181127-155819/
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Resumo: |
No que diz respeito aos mercados futuros agrícolas, a coisa mais importante para os agentes envolvidos nesses mercados é conhecer o comportamento entre os preços no mercado disponível e os preços futuros. Afim de minimizar o risco de preço, o agente pode utilizar vários instrumentos para administrá-lo. As alternativas mais importantes para minimizar esse tipo de risco são: o mercado de opções, o mercado a termo e o mercado futuro, o qual é objeto deste estudo. O café é uma mercadoria muito importante no cenário mundial e seus preços são bastante voláteis. Desse modo, é relevante estudar o mercado futuro para esse produto e tentar entender o comportamento entre preços futuro e disponível do café afim de fornecer alguns parâmetros que possam auxiliar os"hedgers"a administrar suas posições no mercado futuro de café. Para implementar este estudo, 3 séries temporais de preços são estruturados para gerar inúmeras situações hipotéticas de hedge utilizando duas bolsas que negociam futuros de café no mundo. O mercado de café disponível no Brasil é utilizado como referência para comparar essas duas bolsas no que diz respeito à eficiência de hedge. Para medir a eficiência de hedge, é utilizado a regressão simples entre os preços em nível dos mercados disponível e futuro para cinco diferentes tipos de café do Brasil, os quais cobrem a maior parte da produção brasileira de café. Os resultados mostraram que existe uma estreita relação entre os preços futuro e disponível, mas, para o autor, alguns fatores afetaram a formação de preços do café no Brasil, possivelmente causada pelos altos níveis de inflação observados no período em estudo. Mesmo assim, alguns resultados importantes mostram que a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) é mais eficiente para o hedge de produtores brasileiros do que a Bolsa de Nova lorque (CSCE). É importante ressaltar que as duas bolsas negociam diferentes padrões de café. Sendo assim, a BM&F possui um padrão de café para a entrega mais adequado aos produtores brasileiros de café. Além do mais, muito do risco de preço pode ser reduzido com a utilização do mercado futuro para a realização do hedge. No caso da BM&F, a eficiência de hedge pode variar de 87 a 95% na maior parte dos casos, onde a média é de 90% quando é utilizado a razão de hedge determinada nesse estudo. Os resultados também mostraram que a razão de hedge média para a BM&F é cerca de 30% maior quando comparada a Bolsa de Nova lorque (CSCE). Em alguns casos, essa diferença pode chegar a 50%. |