Brasileiros e portugueses: todos fora de lugar. A imagem do brasileiro torna-viagem na ficção camiliana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Granja, Rosemary da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-01022010-173537/
Resumo: No século XIX, a consolidação do mundo burguês fez surgir uma nova idéia de masculinidade. Esse homem moderno deveria ser capaz de promover regeneração nacional, por meio do progresso econômico, social e cultural. Em Portugal, nesse período, o fenômeno da emigração é uma perturbadora realidade que marca a produção ficcional de Camilo Castelo Branco. Seus personagens brasileiros torna-viagem - portugueses que retorna ao país após emigrar para o Brasil- aglutinam características do homem burguês e moderno. Para demonstrar essa hipótese, foram analisadas as obras Eusébio Macário, A corja, O cego de Landim e Os brilhantes do brasileiro, sob a ótica dos estudos acerca da masculinidade de George Mosse e Pierre Bourdieu e do conceito de fomentador, proposto por Marshall Berman em sua análise de Fausto de Goethe.