Utilização de uma água residuária da extrusão de alumínio na neutralização de efluentes ácidos da mineração de carvão.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Natal, Juliano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3134/tde-15082024-114048/
Resumo: Efluentes Ácidos gerados pela mineração do carvão (EDA) requerem a neutralização antes de serem liberados para o meio ambiente. Para este fim, várias substâncias alcalinas podem ser utilizadas, tais como cal (CaO) e calcário (CaCO3). A adição da solução alcalina promove a elevação do pH do efluente ácido e também a precipitação de muitos metais presentes em solução. Este trabalho apresenta e discute a viabilidade técnica de se utilizar um efluente alcalino (ESU) gerado na indústria de perfis de alumínio (Alcoa Tubarão - SC) na neutralização de efluentes de drenagem ácida existentes na região sul de Santa Catarina. Ensaios em laboratório (titulações) complementados por testes industriais foram realizados objetivando determinar o consumo do ESU necessário para elevar o pH do EDA de 2,5 para 6,0 - 6,5. Os resultados indicaram que 1 m³ do ESU é empregado para neutralizar 1300 m³ de EDA. Esta proporção volumétrica vem sendo empregada em escala industrial e consentida pelo Órgão Ambiental de Santa Catarina (FATMA). A análise da composição química do EDA após ter sido neutralizado pelo ESU mostrou que a concentração dos metais pesados presentes em solução está em concordância com os limites legais estabelecidos pela FATMA, exceto para a concentração do manganês (3,08 mg/L). Este problema pode ser explicado pela alta solubilidade do hidróxido de manganês na faixa de pH entre 6,0-6,5 (aplicação industrial).