Detecção de Salmonella spp. em amostras de fezes, linfonodos e carcaças de suínos no momento do abate

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Teixeira, Solange Rosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10134/tde-14052007-133108/
Resumo: Microrganismos do gênero Salmonella são eliminados em maior número por ocasião do abate, em função do estresse a que são submetidos os animais, pelo transporte da granja ao frigorífico e pelo reagrupamento anterior ao abate. Por este motivo, o estudo da presença de Salmonella spp. na linha de abate de suínos tem fundamental importância para o entendimento da epidemiologia deste agente e posterior melhoria no controle higiênico-sanitário, com conseqüente oferecimento ao consumidor de um produto de melhor qualidade. O presente trabalho teve como objetivo comparar o método tradicional de isolamento com o teste imunoenzimático (Assurance Salmonella EIA Gold - BioControl) a partir de amostras de fezes, linfonodos mesentéricos e carcaças de suínos abatidos no estado de São Paulo. Foram analisadas 92 amostras de fezes, 92 de linfonodos mesentéricos e 91 de suabes de carcaça. O teste imunoenzimático apresentou positividade de: fezes - 18,47% (17), linfonodos mesentéricos - 17,39% (16) e "swabs" de carcaça - 12,08% (11). Ao isolamento, foram observadas porcentagens de positivos em: fezes - 13,04% (12), linfonodos mesentéricos - 10,86% (10) e "swabs" de carcaça - 2,19% (2). A concordância entre os resultados obtidos através dos dois métodos foi fraca. O teste imunoenzimático se mostrou mais eficiente na pesquisa direta do agente quando comparado ao isolamento bacteriano, o que pode ser justificado pela alta sensibilidade das técnicas imunoenzimáticas e pela dependência da viabilidade das estirpes bacterianas para que as mesmas sejam isoladas em meios de cultura. A necessidade de métodos mais rápidos e menos laboriosos de detecção tem levado a avanços significativos no desenvolvimento de pesquisas e comercialização de kits de diagnóstico baseados em técnicas sorológicas, imunoabsorbância enzimática e hibridização de ácidos nucléicos.