Alterações dentofaciais decorrentes do tratamento não cirúrgico do excesso vertical da maxila com mini-implantes e micro-osteoperfurações: estudo clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nogueira, Alexandre Purcino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23160/tde-27062023-091547/
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar as alterações dentofaciais, por meio de telerradiografias laterais e de filmagens de face, ocorridas após as micro-osteoperfurações (MOPs) para a aceleração da movimentação dentária durante o tratamento ortodôntico não cirúrgico do sorriso gengival. Foram selecionados 24 participantes com sorriso gengival por excesso vertical da maxila e alocados de forma aleatória em dois grupos iguais. Grupo 1 (experimental) em que foram feitas as MOPs entre cada dente superior na altura do ápice radicular a cada 28 dias e o grupo 2 (controle) em que os participantes não foram submetidos ao procedimento de MOPs. A mesma mecânica ortodôntica de intrusão total dos dentes superiores foi conduzida para todos os participantes utilizando 4 mini-implantes e uma barra transpalatina modificada. Foram obtidas telerradiografias laterais e fotografias de face a partir de filmagens realizadas no início e ao término do movimento de intrusão da maxila nos dois grupos. Ao final do período de tratamento foram comparadas a taxa de movimentação dentária entre os grupos e as variações das grandezas cefalométricas esqueléticas, dentárias e tegumentares decorrentes do movimento de intrusão. As diferenças entre as posições iniciais e finais dos dentes e da exposição gengival foram medidas digitalmente, para isso foi usado o Software Dolphing Imaging 11.9 (Dolphing Imaging and Management Solutions, Chatsworth, Calif.). Os valores obtidos, tanto da taxa de intrusão quanto das grandezas cefalométricas e da exposição gengival foram testados quanto à normalidade por meio do teste de ShapiroWilk. Os conjuntos de dados apresentaram distribuição normal e foram então comparados por meio do teste ANOVA de Hotteling e os resultados expressos pela média e desvio padrão. O nível de significância adotado foi 0,05. Foi observada diferença estatisticamente significativa entre os participantes do estudo nos instantes pré e pós-intrusão para as grandezas cefalométricas ICS-Plano Palatino, ICS.Plano Palatino, U6-Plano Palatino, Stms-Stmi, Exposição do ICS, Ângulo Nasolabial e SN.Plo e para as medidas de exposição gengival dos elementos 11,21,13,23,16 e 26. Não foi observada diferença na taxa de intrusão dentária, nas medidas de exposição gengival e nas grandezas cefalométricas entre os grupos teste e controle nos instantes pré e pós-intrusão. Conclusão: a mecânica de intrusão estudada provoca alterações morfológicas e de posicionamento de estruturas dentofaciais que são refletidas pelas alterações das grandezas cefalométricas observadas, podendo ser considerada uma técnica eficaz para correção do sorriso gengival. As micro-osteoperfurações não interferem na taxa de intrusão dentária e tampouco produzem alterações cefalométricas ou de exposição gengival.