Fissuras lábio-palatais: estudo caso-controle de fatores de risco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Loffredo, Leonor Castro Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-09012018-124610/
Resumo: As fissuras orais integram dois grupos segundo origens etiológicas distintas, quais sejam, fissuras labiais ou lábio-palatais e fissuras palatais. Realizou-se um estudo tipo caso-controle, com 450 casos e 450 controles, sendo que, entre os casos, 354 eram portadores de fissura labial ou lábio-palatina e 96 de fissura palatina. A fim de se estudar a associação entre fissuras orais e possíveis fatores de risco, foram objeto de análise as variáveis: local de moradia da mãe nos quatro primeiros meses de gestação (urbana/rural), poluição, aplicação de pesticida e herbicida na lavoura, doenças nos pais, doenças na mãe nos quatro primeiros meses de gestação, ingestão medicamentosa nesse período, hereditariedade, tabagismo, consumo de bebida alcoólica e exposição a raio-X durante a gestação ou um ano antes. Foram estimados os riscos relativos , segundo cada variável, por ponto e por intervalo de 95 por cento de confiança. Empregou-se análise multivariada, adotando-se o procedimento de máxima verossimilhança incondicional, para cada tipo de fissura. As variáveis hereditariedade (RR = 4,96), epilepsia na mãe (RR = 2,39) e ingestão de anti-inflamatório (RR = 2,59) são fatores de risco para fissuras labiais ou lábio-palatais. As variáveis hereditariedade (RR = 2,82) e poluição (RR = 2,58) são fatores de risco para fissuras palatinas.