Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Muller, Fernanda Suely |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-10082011-132047/
|
Resumo: |
Historicamente, para Brasil e Portugal, o inicio do século XX é considerado como um momento muito representativo para ambos os países, não só devido às particularidades internas de cada um, mas também ao que concerne as relações entre os mesmos especialmente no âmbito cultural. Apesar de parecer incongruente, principalmente nesse primeiro vintênio, observamos tanto uma crescente oposição à presença lusitana (sobretudo na cidade do Rio de Janeiro) quanto o fomento exaustivo de acordos e projetos visando o estreitamento dos laços luso-brasileiros através da imprensa. Nesse sentido, pretendemos nesse trabalho elaborar um pequeno panorama dessas relações através de alguns periódicos portugueses que circulavam no Brasil (como a Brasil-Portugal, Atlântida, Orpheu, A Rajada e Nação Portuguesa, por exemplo) e que tinham também como um dos objetivos principais o de atender igualmente o público brasileiro para dirimir o grande desconhecimento mútuo existente entre as nações apontados por esses mesmos periódicos. Assim sendo, primeiramente procedemos à compilação e catalogação de artigos sobre a temática lusobrasileira nas revistas escolhidas para integrar o nosso corpus para, em um segundo momento, analisarmos mais detalhadamente alguns dos artigos mais significativos. Por fim, ao conseguirmos identificar algumas causas e justificativas apresentadas por essa imprensa portuguesa em ratificar constantemente tal amizade luso-brasileira, percebida como inconveniente por grande parte da intelectualidade local, procuramos refletir, sobretudo à luz dos estudos realizados por Said e Bourdieu, por exemplo a pertinência dessa postura imperialista articulada por essa elite lusitana e qual a importância da manutenção dessa hegemonia na (ex) colônia para Portugal. |