Influência do ciclo menstrual nas alterações de limiar de dor à pressão (LDP) na musculatura mastigatória de mulheres com sinais e sintomas de disfunção temporomandibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Lobato, Valeria Vignolo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25135/tde-25062007-074508/
Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar a influência do ciclo menstrual nas alterações de limiar de dor à pressão (LDP) na musculatura mastigatória de mulheres com sinais e sintomas de Disfunção Temporomandibular (DTM). Inicialmente 47 voluntárias entre 18 e 40 anos participaram do estudo, das quais 36 foram incluídas no experimento: 15 com sinais e sintomas de DTM (7 sob terapia com contraceptivos orais (CO) e 8 sem CO) e 21 saudáveis, sem sinais e/ou sintomas de DTM (8 com CO e 13 sem CO). Os LDPs dos músculos masseter e temporais (anterior, médio e posterior), e do tendão de Aquiles foram medidos bilateralmente, por meio de um algômetro, durante 2 ciclos menstruais consecutivos, nas 4 diferentes fases: menstrual (dias 1-3), folicular (dias 5-9), periovulatória (dias 12-16) e lútea (dias 19-23). Em cada fase do ciclo, as voluntárias relataram sua dor em uma Escala de Análise Visual (EVA). Os resultados foram submetidos à análise de variância a 3 critérios para mensurações repetidas, a um nível de significância de 5%.Foram encontrados LDPs significativamente menores nos músculos temporal e masseter e no tendão de Aquiles das mulheres com DTM quando comparado às mulheres assintomáticas, independentemente da fase do ciclo e do uso de contraceptivos (p < 0,05). De uma maneira geral, os LDPs foram maiores em mulheres em terapia com contraceptivos orais, quando comparado às mulheres sem terapia. Parece não existir influência das diferentes fases do ciclo menstrual no LDP, independentemente da presença ou não de DTM.