Síntese e funcionalização de nanopartículas com oligonucleotídeo para aplicação em genossensores no diagnóstico avançado de predisposição à hipertensão arterial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Rolim, Thalita Verônica Calheiros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76132/tde-12082013-094430/
Resumo: A crescente prevalência de hipertensão arterial na população mundial e os riscos por ela apresentados nas doenças coronarianas eleva a importância de seu controle. Sendo sua causa, frequentemente multifatorial, o tratamento da patologia é dificultado. Fatores ambientais associados à predisposição genética levam o indivíduo a apresentar índices pressóricos elevados de pressão arterial quando comparados a indivíduos que não apresentam tal predisposição. Identificar a predisposição genética seria ideal para amenizar ou, até mesmo, evitar o desenvolvimento da patologia. As nanopartículas estão cada vez mais associadas com biomoléculas, uma vez que suas propriedades associadas às questões médicas podem criar novos métodos potencialmente eficientes, tanto no diagnóstico como na terapêutica. O presente trabalho teve como objetivo a conjugação de nanopartículas de ouro, estabilizadas com dendrímero poli(amidoamina) de geração 4, com oligonucleotídeo para obtenção de genossensores capazes de detectar o polimorfismo de inserção e deleção do gene da enzima conversora de angiotensina I, o qual está intimamente relacionado com a predisposição à hipertensão arterial sistêmica. As nanopartículas foram caracterizadas por Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM), potencial zeta e Espectroscopia no Ultravioleta-Visível (UV-VIS). A formação do conjugado entre a nanopartícula e o oligonucleotídeo foi confirmada por UV-VIS, Espalhamento Dinâmico de Luz (DLS) e Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). Foram construídos três sistemas de detecção diferentes, nos quais as técnicas empregadas foram Espectroscopia de Impedância Elétrica, Espectroscopia de Impedância Eletroquímica e Transistor de Efeito de Campo de Porta Estendida e Separada (SEGFET). O polimorfismo foi detectado em concentrações da ordem de 1 nM. Com destaque para aqueles em que o emprego do conjugado amplificou o sinal pelas propriedades das nanopartículas de ouro. Os genossensores propostos são promissores e futuramente poderão contribuir com a medicina preventiva.