Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2018 |
| Autor(a) principal: |
Pereira, Ellís Regina Neves |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12122018-145833/
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Resumo: |
Concebo territórios conflagrados em sua particularidade jurídica, isto é, localidades urbanas de monopólio e prevalência do ordenamento jurídico criminal, transversalizadas pela ordem jurídica estatal. Por meio de relatos de biografias profissionais de diretores(as) escolares que atuam em tais contextos de pluralismo jurídico, este estudo responde ao seguinte problema de pesquisa: Quais são os efeitos da difusão dos mecanismos de poder do crime organizado no universo das escolas públicas para a cultura profissional dos(as) diretores(as) escolares?. Priorizei a respeito a seguinte hipótese: A difusão dos mecanismos de poder do crime organizado no universo dos estabelecimentos públicos de ensino suscita a emergência de um ethos específico e revela uma cultura de gestão escolar marginal preexistente, oral, ambivalente, acêntrica, produzida e reengendrada nas práticas anônimas dos(as) diretores(as) de escolas públicas as quais ressignificam e matizam a identidade e a cultura profissional dos diretores(as) de escolas públicas. A pesquisa confirmou essa hipótese inicial; entretanto, identificou mais dois efeitos primários. A saber: o fenômeno do poder adstrito das autoridades escolares em relação às autoridades do poder criminal instalado no lugar e o medo como critério para a tomada de decisões profissionais. O objetivo desta pesquisa foi descrever a gestão atual de escolas públicas situadas em áreas urbanas de São Paulo, capital, as quais se constituem epicentros mercadológicos da economia capitalista criminal em ascensão no mundo. |
