Comparação de dietas artificiais para Heliothis virescens (Fabr., 1781) (Lepidoptera: Noctuidae) através de estudos biométricos e nutricionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1989
Autor(a) principal: Rodrigues Filho, Irineu Lobo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191108-104146/
Resumo: Com o objetivo de substituir nas criações de H. virescens, a dieta padrão à base de caseína-germe de trigo, por outra(s) com menor custo econômico e componentes de fácil aquisição no mercado brasileiro, foram comparadas as dietas à base de: farinha de soja-germe de trigo (“SGT”), feijão cozido - levedura de cerveja (“FL”), farinha de milho - germe de trigo - 1evedura de cerveja (“MGTL”) e caseína - germe de trigo (“CGT”). Os experimentos foram conduzidos a temperatura de 24 ± 6°C, umidade relativa de 70 ± 10% e fotofase de 14 horas, sendo avaliados, na segunda geração, os índices nutricionais AD (Digestibilidade Aproximada), ECI (Eficiência de Conversão do Ingerido), ECD (Eficiência de Conversão do Digerido) e custo metabólico (100 - ECO) e em todas as gerações produzidas, os seguintes parâmetros biológicos: duração e viabilidade das fases de ovo, lagarta e pupa; duração da fase de adulto; peso, razão sexual e aberrações, na fase de pupa; períodos de pré-oviposição e postura; número de ovos/fêmea. Paralelamente, foram discutidos os principais fatores que afetaram a viabilidade das respectivas fases, sendo descritas anomalias e aberrações ocorridas em lagartas e pupas. Os tratamentos “SGT” e “FL” apresentaram as maiores durações e as mais baixas viabilidades da fase larval, determinando assim, a interrupção biológica das criações na primeira e segunda geração, respectivamente. Os tratamentos “MGTL” e “CGT” propiciaram estudos por 5 gerações sucessivas, tendo o primeiro, além do custo econômico baixo, apresentado características nutricionais desejáveis para o consumo e utilização de uma dieta, bem como proporcionado a melhor performance biológica do inseto, em todas as gerações. Os resultados obtidos permitem concluir que a dieta composta de farinha de milho, germe-de-trigo e levedura de cerveja, pode substituir a dieta convencional ã base de caseína e germe-de-trigo, em criações de H. virescens nas condições brasileiras.