Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Alavina, Fran de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-29102018-140548/
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Resumo: |
Este trabalho filosófico tem por escopo explicitar a influência do autor renascentista Leão Hebreu, com base na obra Dialoghi d\'amore, sobre o pensador seiscentista Espinosa, mais particularmente o conceito de amor e sua relação com o conhecimento no Breve Tratado, obra espinosana que esboça, ainda que minimamente, a estrutura que se solidificará posteriormente na Ética. A relação entre estes dois autores, além do problema sobre a natureza do amor como paixão da beatitude, implica também reconhecer a mudança entre dois ethos filosóficos distintos: Renascimento e Modernidade. Se um pensador renascentista influencia um moderno, a negação dos seus antecessores feita pelos modernos pode não ser, pois, uma crítica aniquiladora, capaz de apagar todos os resquícios de um modo de pensar supostamente ultrapassado. Daí se indagar: o que há de moderno na renascença e o que há de renascentista na modernidade? Na resolução desta indagação de dupla dimensão, justifica-se o breve excurso pelo pensamento cartesiano e a proposição da concepção filosófica de leitor como um dos traços distintivos de fundação da filosofia moderna. O pensador moderno parece ser, antes de tudo, um leitor, o bom leitor, ou nos termos de Espinosa: o leitor-filósofo. |