Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Tavares, Paula Domingues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-13092012-124136/
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Resumo: |
Os diálogos escritos por Leão Hebreu no século XVI evidenciam como o tema amor foi objeto de contemplação filosófica no período e trazem diversas reflexões, citações, referências e amplificações de autores da Antiguidade Clássica, tanto Ocidentais como Orientais. Sobressaem Platão e Aristóteles, pois Leão Hebreu frequentemente os insere nas discussões promovidas pelas personagens Fílon e Sofia, utilizando-os como base para a construção de suas argumentações a respeito de diversos temas adjacentes ao principal. Serão discutidos os papéis dos dois filósofos gregos nos Diálogos de Amor, e para tanto, deverá ser adicionado à leitura do texto de Hebreu um outro filósofo do mesmo período: Marsílio Ficino, que possivelmente influenciou os trabalhos do primeiro, mediante as traduções que fez de alguns diálogos platônicos, a partir do testemunho latino de tais obras, no século XV. Interessa também que sejam debatidas questões referentes às especificidades que o tema amor toma ao longo da obra, mostrando de que maneira os interlocutores acreditam ser o amor a motivação, a manutenção e o fim de todas as coisas. |