Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Caio César Molina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17158/tde-11042023-092912/
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Resumo: |
Malformações e tumores vasculares na cabeça e pescoço são doenças distintas, que apresentam história clínica, evolução e tratamentos diversos. Porém, por ter poucas semelhanças na apresentação clínica, há uma confusão em seu diagnóstico, levando a tratamentos inapropriados. Dos tumores vasculares, hemangioma infantil é o mais frequente. Possui história clínica e evolução caracterizada por pequena lesão ao nascimento, seguida por uma fase proliferativa, e após, de involução, com resolução espontânea da maioria dos casos na infância. Como a evolução é benigna, o tratamento muitas vezes limita-se a observação. Em alguns casos, devido a localização e complicações, pode-se instituir o tratamento, sendo propranolol a primeira linha. As malformações vasculares superficiais correspondem ao desarranjo de células vasculares com endotélio maduro, divididas a partir do subtipo histológico que as compõem e, diferentemente dos hemangiomas infantis, não involuem espontaneamente. As malformações capilares acometem a pele e mucosas, geralmente são isoladas, porém, a depender de seu tamanho e localização podem levar a morbidade e desfigurações, e estar associadas a síndromes clínicas. Malformações venosas são caracterizadas por desarranjo da rede venosa, associado a dor e queixas estéticas. O tratamento é voltado para controle de sintomas e queixas do paciente, sendo a escleroterapia a primeira linha de tratamento. As malformações linfáticas são diagnosticadas em geral em menores de 1 ano, e são conhecidas como higroma cístico no diagnóstico antenatal. O manejo é semelhante as malformações venosas com foco na qualidade de vida do paciente. As abordagens possíveis são manejo conservador, escleroterapia e cirurgia. As malformações arteriovenosas correspondem a malformações de alto fluxo, e possuem um comportamento agressivo, sendo recomendado o tratamento na infância. A embolização transarterial possui papel central em seu manejo. Tumores e malformações vasculares na cabeça e pescoço possuem importância na prática clínica. O correto diagnóstico é fundamental para o manejo e tratamento adequados. |