Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Elisa Pinheiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-11062010-101535/
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Resumo: |
Este trabalho trata da formação do assentamento Sepé Tiaraju entre os municípios de Serrana e Serra Azul e dos desdobramentos da luta pela terra na região de Ribeirão Preto. Nesse sentido, o objetivo foi demonstrar a recriação da agricultura camponesa numa área na qual a expansão da agricultura capitalista tornou-se dominante. Entretanto, com a atuação das agências de mediação da luta pela terra, como a FERAESP, MST e MLST, os assentamentos de reforma agrária constituem uma nova forma de uso do território. Esta pesquisa também privilegiou como se deu a construção de uma identidade positiva dos trabalhadores rurais Sem Terra que ao tornarem-se camponeses assentados conquistaram não apenas a terra de trabalho, mas uma identidade marcada pela dignidade e pela consciência dos direitos. Desse modo, as agências de mediação, ao mobilizarem, organizarem e formarem os trabalhadores rurais Sem Terra, favoreceram a superação dos estigmas sociais pelos quais esses trabalhadores eram marcados. Por fim, discutimos os dilemas que a agricultura camponesa enfrenta quando adentra o circuito mercantil e financeiro, ou seja, a sujeição ao capital comercial e financeiro. Desse modo, os camponeses assentados, mesmo com a posse da terra, continuam a enfrentar as imposições do mercado. Mas, a pesquisa mostra que a despeito da sujeição da renda da terra ao capital, os camponeses assentados tem assegurado a reprodução de uma agricultura de caráter camponês na área de agricultura capitalista ou no território do agronegócio. |