O nobre poeta por si mesmo: Dante e o Convívio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Brito, Emanuel França de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8148/tde-11112015-125137/
Resumo: Esta pesquisa propõe um mergulho no Convívio texto que Dante Alighieri redigiu nos primeiros anos do século XIV de modo a destacar a sua importância dentro da obra dantesca e das letras italianas. Para isso, em um primeiro momento, são apresentados e discutidos alguns dos problemas que envolvem a obra, como, principalmente, a língua de sua composição, as odes à filosofia como salvadora do homem, e o combate ao senso comum a respeito da nobreza do indivíduo. Optou-se por privilegiar a perspectiva do autor, que estrutura o texto a partir de um autocomentário a três de suas canções doutrinárias compostas na juventude e reapresentadas por ele nos primeiros anos de exílio político. Num segundo momento, este trabalho apresenta uma tradução integral do Convívio, sempre com a intenção de que prevaleça a suposta voz de Dante na maior parte das questões acima mencionadas. Por ser esse o texto dantesco que mais provoca discussões quanto ao seu estabelecimento, a tradução se dá a partir da edição crítica de Franca Brambilla Ageno (1995), mas destacando em nota as principais variantes textuais defendidas, principalmente nos séculos XIX e XX, por outros estudiosos e editores. Assim, tal trabalho visa sugerir a importância da discussão filológica no campo dos estudos dantescos feitos no Brasil, discussão essencial pela ausência de testemunhos originais que atestem o verdadeiro teor das palavras de Dante.