Pós-secagem natural de lodos de estações de tratamento de água e esgoto sanitários.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Souza, Weverton Gesiel de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-04072013-170307/
Resumo: Os processos de secagem de resíduos produzidos em estações de tratamento de água e esgoto por processos mecânicos podem gerar lodos com teores de sólidos de 20% a 30%, podendo estes variar de acordo com as características do lodo bem como da tecnologia de desidratação. Uma vez que os custos de transporte e disposição final têm aumentado de forma significativa para lodos produzidos em regiões metropolitanas, torna-se atrativo a sua redução mediante o aumento do teor de sólidos do lodo desidratado. Desta forma, este trabalho teve por objetivo avaliar o processo de pós-secagem de resíduos gerados em estações de tratamento de água (ETA) e esgoto (ETE) por processos naturais, tendo-se avaliado a influência das condições climáticas da cidade de São Paulo para diferentes estações do ano. O estudo foi realizado com dois tipos de leitos de secagem em escala piloto; leito coberto (LC) e leito aberto (LA), tendo os mesmos 1,80m2 de área e piso impermeabilizado. Os dados hidrometeorológicos foram obtidos mediante a operação de uma estação hidrometeorológica portátil que forneceu dados de temperatura do ar e do lodo, umidade relativa do ar, radiação solar global, velocidade do vento e precipitação. O lodo gerado nas estações de tratamento foram dispostos nos leitos de secagem em leiras com 30cm de altura, sendo revolvidos e realizadas análises de teor de sólidos do lodo três vezes por semana, o período de secagem de cada ciclo foi de 30 dias. Os teores de sólidos dos lodos obtidos nos ensaios com pós-secagem natural apresentaram resultados distintos para diferentes períodos do ano; durante o período do verão foi obtido lodo com teor de sólido final de 58% médio, enquanto, no período de inverno foi obtido lodo com teor de sólido final de 18% médio. Foi utilizado um modelo matemático para o processo de secagem do lodo utilizando os dados meteorológicos medidos, uma equação do balanço de calor foi aplicada para o volume de controle do leito de secagem do lodo considerando a transferência de calor por radiação, convecção, e evaporação.