Avaliação do processo de secagem térmica de lodo de esgoto sanitário
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual da Paraíba
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP Brasil UEPB Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3291 |
Resumo: | O lodo de esgoto sanitário é composto de uma mistura complexa de sólidos inorgânicos e orgânicos. Seu tratamento visa reduzir o teor de material orgânico biodegradável e umidade, a fim de obter um material estável com maior concentração de sólidos. É um desafio encontrar tratamentos economicamente viáveis e ecologicamente seguros. Dentre vários tratamentos, a secagem térmica tem sido apontada como a mais capaz de aperfeiçoar rotinas e minimizar custos operacionais. Neste trabalho foi realizada uma pesquisa experimental nas dependências da Estação Experimental de Tratamentos Biológicos de Esgotos Sanitários da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande-PB, cujo objetivo foi analisar o comportamento da secagem convectiva do lodo de esgoto sanitário nas seguintes temperaturas: 60, 70, 80 e 90, com variação de ± 2,5°C, bem como selecionar entre os modelos matemáticos apresentados na literatura qual melhor representa o comportamento da secagem deste resíduo. O lodo estudado foi coletado em um reator UASB; sua secagem realizada em estufa convectiva e os ensaios realizados com massa inicial de 500g de lodo de esgoto sanitário. Foi observado que o lodo apresentou um teor de umidade inicial de 92,51%, se classificando como lodo fluido ou diluído, reforçando a necessidade do processo de secagem. Dentre os modelos matemáticos estudados, os modelos de Midilli e o de Page apresentaram melhores ajustes estatísticos e representaram mais fidedignamente o processo de secagem do lodo dentre as temperaturas estudadas. Sugere-se 90ºC como a temperatura que propicia melhor relação custo/benefício para o processo de secagem. |