Condomínios fechados na Região Metropolitana de São Paulo: fim do modelo centro rico versus periferia pobre?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: D'Ottaviano, Maria Camila Loffredo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16137/tde-25032010-091246/
Resumo: Os condomínios e loteamentos fechados constituem um fenômeno urbano que vem se espalhando por todas as metrópoles brasileiras. Desde o final dos anos 1980, podemos observar um grande aumento no número de condomínios fechados dentro da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Os condomínios e loteamentos fechados, antes destinados à moradia da classe alta e localizados em grandes áreas das zonas periféricas da RMSP, atualmente atendem outras classes sociais e possuem características bastante distintas (tamanho da gleba, unidade habitacional, serviços coletivos). A preocupação com conforto foi suplantada pela necessidade de segurança e pelo status. A proliferação desses loteamentos e condomínios fechados nos últimos quinze anos vem modificando a configuração espacial de algumas áreas da Região Metropolitana. Segundo alguns autores, o padrão centro rico versus periferia pobre, que caracterizou os estudos sobre a RMSP, entre os anos 1940 e 1980, alterou-se na última década para um modelo fractal de segregação. Esta Tese pretende verificar a pertinência do novo modelo fractal de segregação espacial, tomando como referência os condomínios horizontais residenciais fechados, e mostrar, a partir de levantamento realizado na Região Metropolitana de São Paulo, que parte das premissas relativas aos condomínios fechados não são absolutas.