Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Uekama, Ira Cristina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-22052012-164136/
|
Resumo: |
Disfunção temporomandibular (DTM) é um termo coletivo que engloba um largo espectro de alterações articulares e musculares no sistema estomatognático. Estas disfunções são caracterizadas por dor, ruídos articulares e funções irregulares da mandíbula, e representam a principal causa de dor não dentária da região orofacial. A prevalência de indivíduos com necessidade de tratamento está entre 5 e 12%, calcula-se que no Brasil 8,5 milhões de brasileiros precisariam ter algum tipo de intervenção. Estudos epidemiológicos sobre DTM têm se apresentado deficientes quanto à padronização de índices e classificações. Conscientes disso realizou-se um levantamento de prontuários dos pacientes atendidos no Serviço de Oclusão, Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial, do projeto DAPE da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto USP, que realiza atendimento na área de DTM para população encaminhada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), entre os anos de 2010 e 2011. Avaliou-se 117 prontuários de indivíduos, que foram submetidos à classificação do Índice Anamétido de Helkimo, divididos de acordo com a severidade de sinais e sintomas, em dois grupos : AiI (leves a moderados) e AiII (severos). Posteriormente os grupos foram subdivididos com relação ao gênero e faixa etária. Os dados foram coletados por meio de entrevista, onde os indivíduos foram questionados quanto à presença de hábitos parafuncionais, alterações otológicas, oftalmológicas, sistêmicas e comportamentais. Os dados foram tabulados em planilha de Excel, e submetidos à Análise Estatística, utilizando o Teste de Kruskal-Wallis e Teste de Miller, ambos com significância de 0,05. A prevalência de cada alteração também foi avaliada. Os resultados evidenciaram que indivíduos com DTM apresentaram altas prevalências nas alterações locais e sistêmicas pesquisadas. |