Estereótipos contra ásio-descendentes: engajamento e resistência nas redes sociais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Wolfart, Maico Cristiano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8157/tde-10102024-105250/
Resumo: O presente trabalho tem como propósito explorar a construção dos estereótipos étnicos contra a população de origem japonesa no Brasil que, mesmo antes da vinda concreta dos imigrantes nipônicos em 1908, já era vítima de preconceito racial e cultural. Objetiva-se, ainda, refletir sobre o impacto desses estereótipos, muitas vezes imagens pejorativas hiperbolizadas, na autoestima e na identidade dos japoneses e dos nipodescendentes ao longo da história da imigração japonesa no Brasil. De ameaça nacional a minoria modelo, imagens pouco realistas dos japoneses e seus descendentes parece prevalecer no imaginário social da população brasileira. A partir do novo milênio, entretanto, começaram a despontar vozes contrárias a esses estereótipos étnicos lideradas pela geração atual de nipodescendentes, bem como de outras etnias asiáticas no Brasil e no mundo; o que de certa forma aumentou a visibilidade da problemática e trouxe maiores esclarecimentos à população, sobretudo nas redes sociais. Contudo, em 2020, uma nova onda global de racismo e de crimes de ódio contra os asiáticos, impulsionada pela pandemia do vírus da COVID-19, volta a ficar em evidência. Diante desses avanços e retrocessos, percebemos que a superação dos estereótipos étnicos contra os asiáticos, mais especificamente contra os brasileiros nipodescendentes, enfrenta um longo caminho de desafios como a falta de entendimento das diversidades culturais e de inclusão social