Associação entre tabagismo e a síndrome da fragilidade 

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Suelen Cristina Batista da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-02082017-141242/
Resumo: Introdução: Fragilidade é uma síndrome clínica caracterizada pela diminuição da reserva de energia e pela resistência diminuída aos estressores, resultando em maior vulnerabilidade às condições adversas. A identificação do impacto causado pelo tabagismo na fragilidade permite uma melhor definição sobre a participação dos aspectos multidimensionais da síndrome e colabora na identificação de hábitos nocivos na proposta de abordagem terapêutica da fragilidade. Objetivo: Avaliar a associação entre tabagismo e fragilidade em idosos do município de São Paulo. Métodos: Estudo transversal de base populacional, com amostragem probabilística representativa, onde foram avaliados 1.413 pessoas com idade igual e superior a 60 anos em 2006. Foi adotado o fenótipo de fragilidade proposto por Fried e colaboradores (não frágil= nenhum componente, pré-frágil = 1 a 2 componentes; frágil = 3 ou mais componentes). O tabagismo foi mensurado em carga tabágica e status tabágico (fumante, ex fumante e não fumante). Os fatores associados foram obtidos por meio de análise do modelo de regressão logística multinomial a um nível de significância de 5 por cento no Stata/SE ® 10.0 for Windows. Resultados: Idosos fumantes apresentaram 1.54 vezes mais chance de serem pré-frágeis (p0,05). Foram identificados 14 por cento fumantes, 34,04 por cento ex-fumantes e 51,95 por cento não fumantes. Dentre os fumantes, 50,82 por cento estavam em processo de fragilização (4,35 por cento de frágeis e 46,47 por cento pré frágeis), enquanto que entre os não fumantes, 50,25 por cento estavam nesse processo (39,95 por cento pré-frágeis e 10,30 por cento frágeis). Conclusão: Foi encontrada associação significativa entre status tabágico e a condição de pré-fragilidade. Fumar não deve ser considerado uma forma eficaz de prevenir a fragilidade