Intervenção Educativa Piloto para o ensino do Pensamento Crítico por docentes de Enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Anselmo Amaro dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-23072019-162003/
Resumo: Introdução: Introdução: O investimento desta pesquisa consistiu em colocar em evidência a implementação e avaliação de uma intervenção educativa piloto para docentes de Enfermagem do estágio curricular supervisionado de uma Instituição de Ensino Superior privada para o ensino de habilidades de Pensamento Crítico (PC). Objetivo geral: Criar, implementar e avaliar a aceitabilidade e a viabilidade de uma intervenção educativa piloto para o ensino de Pensamento crítico no estágio curricular supervisionado. Método: Intervenção Educativa piloto com delineamento quase-experimental, desenvolvida em quatro fases. Na primeira fase foi feita uma entrevista semi-estruturada para obtenção e apreensão do conceito de pensamento crítico em um contexto individual de docentes. Na segunda fase, por meio de uma aula expositiva dialogada, foi apresentado o conceito de pensamento crítico e as habilidades de PC. Após, foi feito uma reunião com grupo focal, para discussão do conceito de PC e identificação de situações do estágio curricular que permitiriam trabalhar as habilidades de pensamento crítico. Na sequência, e com divisão em subgrupos, foram organizadas as atividades de ensino e de aprendizagem das habilidades de pensamento crítico sob mediação da Atividade Orientadora de Ensino (AOE). Na terceira fase, os docentes responderam, após intervenção educativa, um questionário que apresenta os indicadores de aceitabilidade e viabilidade da intervenção. Na quarta fase, três meses após a intervenção, os docentes entrevistados responderam novamente a um questionário para apresentarem o conceito apreendido de pensamento crítico e suas habilidades, o significado de cada habilidade e como ensinavam naquele momento as habilidades de PC no estágio curricular. Resultados: o conceito apresentado individualmente se referia apenas à reflexão e era tendencioso aos aspectos clínicos. Coletivamente, os docentes apresentaram o conceito com elementos que permitem compreender o pensamento crítico baseado em processo mental sistematizado, organizado e com capacidade de julgamento. Individualmente citaram que ensinavam pensamento crítico apenas por estudos de casos clínicos, diagnóstico situacional e planejamento estratégico. Coletivamente, citaram elementos que incorporavam as habilidades de pensamento crítico por meio de discussões grupais, questionamentos, priorizando situações que se assemelhavam às habilidades de pensamento crítico. Por meio da AOE, os docentes organizaram as atividades identificando as necessidades, motivos, ações e operações para conduzir os estudantes na melhor forma de aprender cada habilidade. As falas evidenciaram que a implementação da intervenção foi adequada e conveniente. Os recursos materiais, o tempo e, o ambiente foram apontados como satisfatórios para a realização das atividades. Conclusão: PC envolve processo mental e é permeado por postura reflexiva, maturidade emocional, conhecimento teórico e capacidade de argumentação. A intervenção educativa piloto foi importante para organização das atividades de ensino e de aprendizagem, sendo bem avaliada pelos docentes quanto à aceitabilidade e viabilidade. Recomendamos que os resultados da pesquisa sejam propulsores para que novos pesquisadores em Enfermagem desenvolvam estudos de intervenção educativa sobre PC, baseados em metodologias ativas para o avanço das práticas pedagógicas no ensino de Enfermagem.