Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Juliano Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-13042020-150537/
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Resumo: |
A doença renal crônica (DRC) afeta uma parcela significativa da população mundial, indivíduos com DRC em hemodiálise (HD) já não possuem mais função renal preservada e sua sobrevida depende diretamente da HD e de importantes restrições alimentares e hídricas. Diante de tantas dificuldades enfrentadas por estes pacientes, a adoção de estratégias nutricionais que se encaixem facilmente em sua rotina e possam trazer benefícios à sua saúde, ou pelo menos desacelerar as perdas decorrentes dos desdobramentos da doença apresenta-se de maneira plausível. Relatos atuais da literatura mostraram que pessoas com o hábito de beber café regularmente fazem parte de uma parcela da população com menor incidência de DRC, este fato pode ser devido aos efeitos bioprotetores de compostos bioativos como os ácidos clorogênicos, a cafeína, o cafestol e o caveol. Frente a tais evidências o presente estudo propôs avaliar se algum efeito semelhante pode ser observado em pacientes com DRC em HD. Foram recrutados 40 pacientes, que foram subdivididos em três grupos, Controle, Experimental I e Experimental II, sendo o último composto por pacientes que relataram consumir café esporadicamente e ficaram sem ingerir café durante o período de washout, os demais grupos foram compostos por pacientes que já não ingeriam café. O protocolo realizado não trouxe benefícios frente aos níveis séricos pré e pós-intervenção de P, Ca, Na, K, TGP, creatinina, glicemia, ureia dos pacientes. É possível que pacientes em HD não gozem dos benefícios do consumo de café, podendo ele atuar apenas na prevenção, talvez até, sendo interessante para pacientes em estágios não tão avançados da doença. Acredita-se que possa haver resultados consistentes e diferenças estatísticas significativas se for observado o consumo de café por pacientes em estágios iniciais da DRC, ou até mesmo para aqueles em HD se, mudada a estratégia de administração da bebida café. |