Influência do modo de emissão do pulso do laser de CO2 e do flúor fosfato acidulado no controle da desmineralização do esmalte - análise in vitro e in situ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Loiola, Ana Barbara de Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58133/tde-08022013-084110/
Resumo: Diante da importância e prevalência da cárie dentária, e da ausência de estudos na literatura sobre a influência do modo de emissão do pulso do laser de CO2 no controle da desmineralização do esmalte, o objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro e in situ os diferentes modos de emissão do pulso do laser de CO2 associados ou não ao flúor fosfato acidulado 1,23%, no controle da desmineralização do esmalte. Os fatores em estudo foram o modo emissão do pulso do laser CO2 (λ = 10,6 μm, 1 W, no modo não-contato, desfocado a uma distância de 4 mm) em 4 níveis (A. continuo, B. pulso repetido, C. ultra pulso, D. ausência de irradiação - controle) e tratamento superficial em 2 níveis [A. gel de flúor fosfato acidulado a 1,23% (FFA), B. gel placebo - controle (PLA)]. Para o estudo in vitro, cento e vinte fragmentos de esmalte bovino foram submetidos a desafio cariogênico (solução desmineralizante pH 5,0 por 6 h e solução remineralizante pH 7,0 por 18 h a 37°C) e distribuídos aleatoriamente nos grupos de acordo com o tratamento realizado. A microdureza subsuperficial foi avaliada a 30μm da superfície, realizando-se três medidas a 100 μm de distância uma da outra, em 4 momentos: 1 - inicial para seleção dos espécimes, 2 - após desafio cariogênico inicial, 3 - após tratamento superficial e 4 - após desafio cariogênico final. Microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para obtenção de imagens representativas. Os dados de microdureza foram analisados pelo método de Análise de Variância (ANOVA) e encontrou que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (0,3864). O estudo in situ caracterizou um delineamento cross-over 2x2,duplocego, com duas fases de 14 dias cada e um intervalo de 14 dias entre elas (washout). Para isso, 11 voluntários (n=11) utilizaram um dispositivo palatino contendo blocos de esmalte bovino que foram previamente submetidos a ciclagem de pH e a seguir receberam um dos tratamentos: flúor fosfato acidulado 1,23% (FFA) + laser de CO2, flúor fosfato acidulado 1,23% (FFA), gel placebo (PLA) + laser de CO2 e gel placebo (PLA). Biofilme foi acumulado sobre os blocos e 8 vezes ao dia os voluntários gotejaram solução de sacarose, simulando um desafio cariogênico. No 14º dia o biofilme formado sobre os blocos de esmalte foi coletado para análise microbiológica. Foi realizada análise de microdureza subsuperficial em dois momentos: 1- Inicial e 2 - Final. Microscopia eletrônica de varredura foi utilizada para análise qualitativa das superfícies de esmalte. A análise de Variância (ANOVA) avaliou os dados de microdureza e mostrou que não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (p=0,3017). Para análise microbiológica foi utilizado o teste Kruskal-Wallis e o resultado não apresentou diferença estatisticamente significante entre os grupos na contagem de Streptococcus mutans (p= 0,9521) e Lactobacilos (p=0,8552). Assim, podemos concluir que no presente estudo o laser de CO2 e o FFA não controlaram a desmineralização do esmalte dentário e a formação do biofilme formado in situ, independente do modo de emissão do pulso do laser de CO2 utilizado.