Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Souza, Deise Coêlho de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-22112024-160627/
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Resumo: |
Estudos relacionados à saúde mental de universitários apontam aumento da presença de sintomas psicopatológicos, como depressão, ansiedade e estresse, o que repercute na avaliação da saúde geral e da qualidade de vida dos universitários. Esses dados ressaltam a importância de investimento em promoção da saúde e prevenção de doenças no ambiente universitário e constatam a importância da ampliação de estratégias interventivas para o cuidado em saúde mental junto a este público. O objetivo geral da tese foi descrever indicadores de saúde mental de universitários e avaliar estratégias grupais de promoção de saúde mental em estudantes de Enfermagem. Para tanto, o projeto foi dividido em três etapas: (1) realização de revisão integrativa sobre práticas interventivas em grupos com o público universitário; (2) estudo transversal e quantitativo com estudantes de todos os cursos do campus Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, aplicada on-line via plataforma contendo instrumentos de avaliação de sintomas depressivos, ansiosos e estressores, satisfação de vida, afetos positivos e negativos, condições de saúde, suporte social, aspectos sociodemográficos e de autopercepção quanto ao contexto universitário; (3) estudo comparativo de indicadores de saúde mental com estudantes de Enfermagem de universidade pública no interior do estado de São Paulo, antes e após a realização dos oito encontros de grupo interventivo embasado na Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo (TCCG). Os resultados da revisão integrativa apontaram a ampliação das estratégias interventivas grupais para a saúde mental dos universitários, embasada em distintas abordagens e com foco tanto em transtornos específicos quanto em promoção de saúde e prevenção de doenças. A etapa 2, realizada com participação de 158 graduandos, idade média de 21,3 (DP = 3,3), 79,7% do sexo feminino, maioria matriculada em cursos da área da saúde (84,1%), resultou em dados que sugerem a relação da autoeficácia, percepção de afetos, possibilidade de lazer e apoio para enfrentamento de problemas com a depressão, ansiedade e estresse. Ainda sugere que ser mulher, ter diagnóstico de problemas de saúde mental, e não ter atividades de lazer são fatores de risco para piores indicadores de saúde mental e apresentam menos percepção de apoio e de afetos. A etapa 3 contou com amostra composta por 12 graduandos, divididos em dois grupos comparação e intervenção, com idade média de 20,4 (DP 2,39). Nesta etapa, os estudantes foram avaliados em três momentos: T1 (antes da intervenção TCCG), T2 (após a intervenção TCCG) e T3 (após 3 meses de T2). Os resultados indicam que TCCG beneficiou o grupo intervenção, com melhoras significativas nas medidas de saúde mental (como nos níveis de estresse, depressão, satisfação de vida e autoeficácia). Reforça-se, frente a esses achados, a importância da avaliação de intervenções grupais com essa população, bem como a constatação da eficácia de estratégias grupais on-line para o cuidado em saúde mental dos universitários. |