Respostas cardiovasculares agudas ao exercício físico em pacientes com claudicação intermitente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Cucato, Gabriel Grizzo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-02092013-110526/
Resumo: INTRODUÇÃO: A caminhada é recomendada no tratamento de pacientes com claudicação intermitente (CI) por aumentar a capacidade funcional. Porém, os efeitos cardiovasculares de uma sessão de caminhada foram pouco estudados nestes pacientes. OBJETIVO: Analisar o efeito de uma sessão de caminhada sobre a função e regulação cardiovascular pós-exercício de pacientes com CI. MATERIAS E MÉTODOS: 20 pacientes com CI participaram de duas sessões experimentais realizadas em ordem aleatória: Controle (repouso em pé por 60 minutos) e Exercício (15 séries de dois minutos de caminhada na frequência cardíaca (FC) do limiar de dor, intercaladas por dois minutos de recuperação passiva). Nas duas sessões, a pressão arterial (PA) clínica e de 24 horas, o débito cardíaco (DC - reinalação de CO2), o fluxo sanguíneo para os membros ativo e inativo (plestismografia de oclusão venosa), a capacidade vasodilatadora (hiperemia reativa) e a modulação autonômica cardiovascular (análise espectral da variabilidade da FC e da PA) foram medidas antes e após as intervenções. O volume sistólico (VS) e a resistência vascular (RV) sistêmica foram calculados. Os dados foram analisados pela ANOVA de dois fatores para amostras repetidas, post-hoc de Newman-Keuls e P<0,05. RESULTADOS: O exercício prévio reduziu a PA clínica (PA média = -7±2 mmHg, P<0,05), mas a PA ambulatorial não se modificou. Após o exercício, o VS e o DC diminuíram (-5,62±1,97ml e -0,05±0,13 l/min, P<0,05). A RV sistêmica não se elevou pós-exercício e o exercício prévio impediu o aumento da RV na região ativa e inativa, sem modificar a resposta vasodilatadora. O exercício impediu a redução da FC pós-intervenção, pois impediu o aumento da modulação vagal cardíaca. CONCLUSÃO: Uma única sessão de caminhada promoveu hipotensão pós-exercício (HPE) em pacientes com CI no ambiente clínico, mas este efeito não perdurou no período ambulatorial. A HPE ocorreu pelo efeito do exercício reduzindo o VS e o DC e, simultaneamente, impedindo o aumento da RV sistêmica