Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Maset, Virgínia Lucchese |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3145/tde-08072021-151455/
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Resumo: |
Para o caso específico de estacas escavadas de grande diâmetro com fluido estabilizante na Baixada Santista, existe a suspeita de que, quando dimensionadas por métodos semiempíricos consagrados com base no SPT, essas estacas estejam sendo superdimensionadas. Isso ocorre porque, nos solos da região, a história geológica e genética tem grande influência na capacidade de carga das fundações profundas, e essas características não necessariamente se refletem nos valores de SPT. Dispõe-se nesse trabalho de 16 provas de carga estática, das quais 6 são instrumentadas em profundidade. Através dos dados das provas de carga, foi desenvolvido modelo matemático de previsão da curva carga-recalque no topo da estaca, com a utilização do método de Coyle-Reese (1966) e dos parâmetros de Cambefort (1964). O objetivo desse modelo é analisar o comportamento de estacas escavadas de grande diâmetro executadas na Baixada Santista, mais especificamente, em Santos e na Praia Grande, sob o ponto de vista de recalques admissíveis nas cargas de trabalho das estacas, em oposição à análise sob o ponto de vista de carga de ruptura. Utilizando os resultados das provas de carga estática instrumentadas em profundidade, foi feita ainda uma análise com base em métodos semiempíricos de cálculo de capacidade de carga, em especial o método de Falconi-Perez (2008), e foi estudado como esses métodos podem ser aprimorados para refletirem de maneira mais realista o desempenho dessas estacas. Observou-se que o modelo matemático desenvolvido pode ser aplicado para simular de maneira satisfatória o comportamento das estacas quando submetidas a um carregamento axial de compressão, principalmente do trecho inicial do carregamento até a carga de trabalho. Quanto à determinação da carga de ruptura, o modelo ainda precisa ser aprimorado, preferencialmente com a execução de ensaios que atinjam a ruptura geotécnica. |