Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Borges, Augusto Bopsin |
Orientador(a): |
Maghous, Samir |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194424
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Resumo: |
Procedimentos tradicionais para a interpretação de resultados de provas de carga em estacas escavadas instrumentadas assumem como zero as deformações – e consequentes tensões mobilizadas – no instante imediatamente anterior ao início da prova de carga. Evidências experimentais mostram que o concreto em estacas escavadas sofre deformações volumétricas devidas ao processo de cura que, por sua vez, podem induzir a mobilização de atrito lateral na interface solo-estaca comparáveis em magnitude àquele mobilizado em provas de carga. Alguns autores realizaram análises experimentais e numéricas em vista de quantificar a influência destas deformações de cura na capacidade de carga medida usando diferentes abordagens. O presente trabalho busca estabelecer um quadro de referência para trabalhos existentes e futuros nesta área avaliando qualitativamente a influência das deformações de cura e suas consequências no atrito lateral mobilizado pré prova de carga (tensões residuais) e na capacidade de carga de estacas escavadas imersas em solo granular. Desta forma, foram realizadas análises considerando a retração na cura para a estaca de concreto, a estaca como material isótropo elástico linear e o solo como material elasto-plástico utilizando o modelo constitutivo não associado de Mohr-Coulomb, nativamente implementado no ABAQUS. Os resultados são interpretados com foco nos erros potenciais na capacidade de carga e na distribuição de carga ao longo da estaca para cenários considerando e desconsiderando o processo de cura para a estaca. Apesar da utilização de modelo não associado e de o processo de cura e deformações correspondentes modificar a distribuição de carga ao longo da estaca, os resultados obtidos das análises numéricas corroboram o teorema clássico da teoria da plasticidade que estipula que a capacidade de carga para modelos associados é independente do estado inicial e, portanto, independente da consideração ou desconsideração do processo de cura do concreto e deformações associadas em fase pré prova de carga. Por último, é realizada uma contextualização da interpretação de parâmetros de projeto comumente utilizados. |