Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pires, Karen Rizzato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-23082024-124833/
|
Resumo: |
O presente trabalho busca compreender por meio de quais mecanismos as eleições no período de 1945 a 1964 foram competitivas. Para isso, é analisada a eleição presidencial de 1950, que é um marco dentro do primeiro período democrático brasileiro, pois marca a primeira passagem de posto de um presidente democraticamente eleito para seu sucessor. Primeiramente, são examinadas as eleições presidenciais diretas do período anterior, o da Primeira República, para entender como se dava o padrão da disputa dos pleitos presidenciais. Verifica-se que a disputa se dava anteriormente ao dia da eleição, mediante acordos travados entre a elite política, a respeito dos candidatos que entrariam na disputa. Posteriormente, é abordada a democratização ocorrida em 1945 e a forma como as elites se organizaram nos partidos políticos. Por fim, é analisada a eleição de 1950, na qual é abordada a forma em que se deu a coordenação pré-eleitoral das elites para se chegar aos nomes dos candidatos à presidência e as consequências da falha de coordenação. Na análise dos dados de resultados desse pleito no nível de zonas eleitorais, verifica-se que, diferentemente da Primeira República, a falha na coordenação préeleitoral resulta em eleições competitivas. |