Avaliação de qualidade e controle de defeitos de um software para registro eletrônico de dados clínicos da Unidade de Genética do Instituto da Criança da Faculdade de Medicina na Universidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carboni, Irenice de Fatima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-09012020-112530/
Resumo: Objetivos: Descrever a avaliação de RES em uma clínica genética, para sistematizar e melhorar o serviço, aperfeiçoar a recuperação de informações, satisfazer as necessidades de pesquisas científicas, atender às expectativas dos usuários e da qualidade organizacional, e controlar e classificar os defeitos para não comprometer o atendimento da assistência à saúde. Métodos: Os usuários responderam a um questionário avaliando funcionalidade, usabilidade, confiabilidade e qualidade do serviço prestado, além da computação em Taxa de Defeitos (DR) e KSLOC, a cada seis meses, de abril de 2015 a outubro de 2017. No mesmo período foi introduzido o método Análise de Modo e do Efeito de Falhas (FMEA) para priorizar a correção dos defeitos usando matriz de risco (crítico, elevado, moderado, leve). Resultados: DR (8,5 - 0,25 defeitos / usuário) e KSLOC (2,6 - 0,08 defeitos / 1.000 linhas de código) caíram de forma consistente. Serviço, funcionalidade e usabilidade classificados positivamente para 80% - 90%, 81% - 94% e 81% - 93% dos entrevistados, respectivamente. A positividade da confiabilidade foi menor (21% - 72%), mas aumentou ao longo do período de avaliação. O FMEA possibilitou a correção dos defeitos em ordem de risco, priorizando os mais urgentes. Conclusões: O RES apresentou poucos defeitos, recebendo avaliações positivas de serviço, funcionalidade e usabilidade. As avaliações de confiabilidade permaneceram baixas, mas aumentaram com o tempo. A Unidade Genética de Pediatria incorporou o RES nos cuidados de rotina, onde ainda está em uso, apresentando baixas e melhorando as taxas gerais de defeitos. O uso do FMEA para controle e priorização dos defeitos se mostrou eficaz