O sofrimento materno no trabalho de cuidado em oncologia pediátrica à luz da psicanálise: Teoria, clínica e política

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Gimenes, Diene Garcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47133/tde-11102024-164602/
Resumo: A presente pesquisa investigou o sofrimento materno em oncologia pediátrica, partindo da inquietação perante narrativas de sofrimento em que mães, e demais acompanhantes, incluíam-se no evento patológico infantil. A metodologia utilizada foi teórico-clínica, com noções e conceitos como acontecimento e experiência. A teoria da fantasia e recortes de casos clínico-institucionais foram articulados com o objetivo de construir uma leitura que contemplasse algumas especificidades do contexto estudado, a fim de aproximar o leitor da realidade vivenciada cotidianamente no interior das instituições de saúde, principalmente em hospitais. Dentre os resultados, destacam-se: a) o acompanhante sofre de um atravessamento na fantasia parental baseada no câncer enquanto significante; b) seu lugar no interior da instituição de saúde é de um terceiro, entre paciente e equipe; e c) há um atravessamento jurídico intrínseco à sua presença, quando em pediatria. Além disso, a crítica feminista à psicanálise na distinção entre papel de gênero e função simbólica foi abordada, bem como a contribuição de alguns instrumentos jurídicos para a análise dos atravessamentos sociais recentes e para a pertinência desta pesquisa.