Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Feitosa, Aloma da Silva Alvares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-04012018-100150/
|
Resumo: |
A lombalgia mecânica comum (LMC) representa um problema particularmente importante no ambiente ocupacional, muitas vezes associado a incapacidade, afastamento do trabalho e alto custo socioeconômico. O surgimento da neuroimagem funcional permitiu novos conhecimentos sobre a estrutura cerebral e a fisiologia da dor crônica. Embora os aspectos relacionados ao trabalho sejam importantes fatores de risco para a cronicidade, existem poucos estudos que abordam especificamente a fisiopatologia da LMC em indivíduos afastados do trabalho. A esse respeito, questionamos se um fator como a atenção, conhecida como um importante modulador da dor, poderia desempenhar um papel distintivo na modulação da dor nos indivíduos com LMC afastados do trabalho. Objetivos: comparar os correlatos neuronais entre indivíduos com lombalgia mecânica comum com afastamento do trabalho, com indivíduos lombálgicos sem afastamento. Métodos: Foram selecionados 74 indivíduos com LMC crônica, divididos em três grupos: indivíduos com LMC e afastamento do trabalho (LMC/A); indivíduos com LMC sem afastamento do trabalho (LMC) e indivíduos sem qualquer tipo de dor crônica e sem afastamento do trabalho (Controle). O estudo foi realizado no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). A ressonância magnética funcional (RMf) foi utilizada durante o desempenho de dois paradigmas (dor e atenção). Resultados: Após a estimulação dolorosa, na comparação entre os grupos, verificamos diferença significativa na condição estimulação > repouso, sendo que o contraste LMC > LMC/A mostrou maior resposta hemodinâmica (efeito BOLD) no córtex cingulado anterior e giro frontal superior e médio direito (p < 0,001). No contraste controles > LMC/A, o grupo controle apresentou maior efeito BOLD em região do polo frontal e paracingulado (p = 0,002). Conclusão: Nosso estudo corrobora o conceito de que a presença de dor crônica está associada a uma alteração na plasticidade neuronal em áreas cerebrais que se estendem além das regiões somatossensoriais, para incluir áreas que processam emoções |