Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Filipe de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21131/tde-19072007-133914/
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Resumo: |
Este trabalho objetivou a quantificação da serapilheira produzida nas florestas de mangue e a análise da sua relação com fatores ambientais na baía de Guanabara. A produção total média bianual variou entre 4,7 e 22,8 t.ha-1.ano-1, com média de 13,4 (± 3,79) t.ha-1.ano-1 em vinte quatro estações distribuídas no estuário. Na baía a salinidade da água intersticial nas estações demonstrou uma relação inversamente proporcional com a produção. A produção da folha abrangeu, em média, 60% da queda total de serapilheira, seguido por propágulos (18,7%) e galhos (13%). As variações temporais foram sazonais, com diferença estatistica significativa entre os meses de maior (verão) e menor (inverno) produção. Os anos de amostragem também apresentaram grandes diferenças na produção de serapilheira, ligada a queda de propágulos, particularmente de Rhizophora mangle, responsáveis em muitos casos pelos picos encontrados. As variáveis estruturais definiram importantes relações nas transversais, com regressão negativa entre a densidade e uma positiva para o DAP médio e a produção de serapilheira. Obteve-se uma correlação positiva entre a variação da produção e a temperatura média do ar, mas com coeficientes baixos. Ao final do estudo foi possível atestar a elevada importância dos manguezais como produtores de detritos na baía realçando seu importante papel dentro do estuário. |