Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Costa, Ana Carolina Francischette da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-04122015-162039/
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Resumo: |
A comunidade quilombola do Remanso, localizada no interior da Bahia, Chapada Diamantina, tem passado por intensas transformações desde fins dos anos 1990. Os processos de urbanização se intensificaram com a inserção do quilombo nos roteiros de ecoturismo comercializados pelas agências da região. Além do turismo, a inauguração da escola e a chegada da energia elétrica são percebidas pelos moradores como elementos que transformaram as formas de vida tradicionalmente estabelecidas na comunidade trazendo desequilíbrios em relação à coesão social do grupo; dificultando a transmissão das práticas culturais aos mais jovens; propondo novas formas de sociabilidade e necessidades de consumo. Há, pelo menos, quinze anos, o Ponto de Cultura Grãos de Luz e Griô também tem atuado no Remanso fomentando práticas pedagógicas e de economia comunitária, visando valorizar a cultura e os saberes locais e gerar renda a partir dessa integração. Nossa pesquisa investigou em que medida essas alterações afetaram os moradores do Remanso que estiveram diretamente envolvidos nas ações propostas pelo Ponto de Cultura. Analisamos as transformações do vivido a partir de duas bases documentais: fontes escritas e entrevistas realizadas com nove membros do quilombo e dois integrantes do Ponto de Cultura Grãos de Luz e Griô. O trabalho com as fontes orais foi desenvolvido a partir da perspectiva teórico-metodológica da História Oral. Além das fontes citadas, um conjunto de observações analíticas registradas no diário de campo, segundo a perspectiva da etnografia, foi incorporada ao texto, fruto das pesquisas de campo desenvolvidas entre janeiro de 2013 e outubro de 2014. |