Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Hinobu, Ingrid Mayumi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-05062020-105239/
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Resumo: |
As macrófitas aquáticas, além da sua importância ecológica como abrigo para o zooplâncton, reservatório de nutrientes e agentes de biorremediação em ambientes eutrofizados, têm chamado atenção pelas consequências antagônicas de sua presença, como o fato de causar entupimentos em hidrelétricas e prejudicar a navegação em corpos d\'água. Em ambientes com elevado grau de trofia, além da presença de macrófitas, é possível que ocorra um crescimento exacerbado do fitoplâncton. Nesse sentido, a presente pesquisa teve por objetivo identificar, através de experimentos de laboratório, a dinâmica das comunidades fitoplanctônicas e de macrófitas, em diferentes condições de trofia. Foram simulados os ambientes oligotrófico, mesotrófico e eutrófico em condições controladas (fotoperíodo de 12/12h e temperatura de ±24 ºC). Utilizaram-se duas espécies de macrófitas, sendo uma submersa fixa (Egeria najas) e outra livre flutuante (Lemna sp.). A comunidade fitoplanctônica foi coletada em um ambiente fluvial tropical e concentrada para ser incubada nos experimentos. Cada uma das duas espécies de macrófitas foi colocada em meio de cultivo BG-11 juntamente com o inóculo de fitoplâncton, para cada estado trófico. Como controle, cada um dos três produtores primários, foi incubado isoladamente. Os experimentos tiveram a duração de 30 dias e as concentrações de ortofosfato, nitrato, bem como o crescimento das macrófitas e do fitoplâncton (em termos de densidade e biovolume) foram monitoradas periodicamente. Os resultados foram estatisticamente analisados com os testes de Kruskall-Wallis e Mann-Whitney para verificar as diferenças entre as condições estudadas. Verificaram-se maiores taxas de crescimento de E. najas no estado mesotrófico em interação com o fitoplâncton. A comunidade fitoplanctônica teve sua composição mais alterada pela presença de E. najas, do que pela presença de Lemna sp. Em relação à Lemna sp., notou-se que o maior crescimento máximo foi na condição eutrófica e que o crescimento da macrófita foi reduzido pela presença do fitoplâncton. Concluiu-se que os diferentes estados tróficos e a presença de potenciais competidores direcionaram diferentes respostas entre as macrófitas aquáticas e o fitoplâncton. |