Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Di Santo, Katia Gregio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3143/tde-18082014-113127/
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Resumo: |
O trabalho visa desenvolver uma metodologia para avaliar o impacto do emprego das tecnologias de percepção de uso no ambiente residencial quanto às reduções da demanda por energia elétrica e emissões de CO2. Tais tecnologias são: eliminador de stand-by, gerenciador de energia em computadores e sensor de presença. Inicialmente são selecionadas cargas residenciais e coletados seus dados para compor um banco de dados que será utilizado nas análises. Cada carga e conjunto destas recebe a tecnologia adequada, sendo então calculado o consumo evitado e o investimento relacionado. Foram criados perfis de funcionamento das cargas (6, 8 e 10h) para reproduzir diferentes comportamentos dos usuários e cenários de utilização das cargas (A, B e C) para a análise de sensibilidade. Foram feitos estudos de caso com diferentes modelos residenciais, sendo calculados: consumo e demanda de energia evitados e redução de emissões (considerando um conjunto de residências similares). Também foi realizada a análise de viabilidade econômica da implantação, considerando o Custo Marginal de Expansão do setor elétrico (visão do investidor em infraestrutura) e as tarifas de energia elétrica (visão do consumidor). Os resultados apontam para uma contribuição relevante, em termos de eficiência energética, do emprego de tais tecnologias, representando 35 a 85 MW evitados e redução de emissões de 59 a 145 mil tCO2/ano, dependendo do tipo de modelo residencial adotado, considerando a cidade de São Paulo. A análise de viabilidade econômica por payback simples apontou os seguintes retornos de investimento: 7,2 a 15,5 anos e 2,3 a 7,4 anos para o investidor em infraestrutura e consumidor, respectivamente, dependendo do modelo residencial. Já a análise por Custo da Energia Economizada (CEE) apontou a viabilidade para o consumidor em todos os modelos residenciais, exceto o de tarifa social. Desta forma, o emprego de tais tecnologias pode contribuir de forma importante com a postergação da expansão da matriz energética, resultando em redução de investimentos em expansão e das emissões de CO2 relacionados à geração de energia elétrica, além de poder representar economia na conta de energia dos moradores. |