Avaliação dos benefícios da educação e automanejo no tratamento de pacientes portadores da disfunção temporomandibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Gonçalves, Andresa Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
DTM
TMJ
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-07082019-101335/
Resumo: A Disfunção temporomandibular é definida como um conjunto de distúrbios que afetam os músculos mastigatórios, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas. A dor e desconforto nas regiões da ATM e da musculatura mastigatória; são sintomas frequentemente relacionados à DTM. O tratamento das DTMs tem como objetivos, reduzir a dor, diminuir a sobrecarga adversa e restaurar a função. O estudo foi composto por 100 pacientes consecutivos, que procuraram o ambulatório de dor e apresentavam o diagnóstico de DTM de acordo com os critérios de diagnóstico e pesquisa - RDC-TMD. Os Pacientes foram acompanhados por 3 semanas, foram avaliados quanto a intensidade da dor, por meio da escala EVA, abertura máxima passiva e ativa, movimentos excursivos, o impacto do tratamento na qualidade de vida por meio do questionário OHIP-14 e a qualidade de sono desses pacientes durante o tratamento, por meio do PSQI. Os questionários foram aplicados no baseline e no final do tratamento. O tratamento com aconselhamento e automanejo consistiu em, por meio de uma palestra, a elucidação dos pacientes, quanto aos fatores etiológicos da doença e orientação de como diminuir a sobrecarga e hábitos nocivos á ATM, músculos da mastigação e estruturas adjacentes. Os resultados demonstraram que o tratamento promove melhorias na qualidade de sono (p=0.0200), no relato da dor espontânea (p<0.0001), além de colaborar para melhora na amplitude dos movimentos excursivos direito (p=0.0040) e esquerdo (p=0.0002). De acordo com os resultados obtidos neste estudo, concluímos que a educação e automanejo influencia na melhora da dor aferida pela escala EVA, cinemática mandibular, qualidade de vida e na qualidade de sono.