Indicadores de gênero na pré-história brasileira: contexto funerário, simbolismo e diferenciação social - O sítio arqueológico Gruta do Gentio II, Unaí, Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Sene, Glaucia Aparecida Malerba
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-03042008-115634/
Resumo: Este trabalho teve por objetivo principal estudar as relações sociais e simbólicas de gênero na pré-história brasileira, com base no estudo dos rituais funerários e remanescentes ósseos humanos de populações horticultoras do noroeste de Minas Gerais, que de 1540 anos a.C. a 1540 d.C. ocuparam de forma sazonal e constante a Gruta do Gentio II para a realização de seus rituais funerários. Nosso estudo foi dividido em duas partes, com base na análise de variáveis relacionadas ao ritual funerário (tratamento dado ao corpo, posição, orientação, direção da face, características da cova, distribuição temporal e espacial, acompanhamentos funerários) e aos remanescentes ósseos e dentários propriamente ditos (sexo, idade, fraturas, doenças, linhas de Harris, facetas suplementárias da tíbia, degeneração das superfícies articulares do esqueleto axial e apendicular, além de cáries, abrasão dentária, hipoplasia, doença periodontal, cálculos, abcessos dentários e perda ante-mortem). Dentro de uma perspectiva teórico-interpretativa simbólica, com base na arqueologia de gênero, pós-processualismo e arqueologia cognitiva, e nos métodos analíticos bioarqueológicos, acreditamos que foi possível compreender parte dos papéis sociais, desempenhados principalmente por homens e mulheres, além de adolescentes e crianças, no contexto arqueológico da Gruta do Gentio II, Unaí, Minas Gerais.