Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Dias, Ana Paula |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-01092017-113233/
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Resumo: |
A adaptação marginal e a rugosidade de superfície são parâmetros fundamentais para o sucesso clinico e longevidade das coroas metalocerâmicas. O primeiro permite o selamento das bordas do preparo, prevenindo contra problemas relacionados a exposição do preparo aos fluidos orais e a placa bacteriana e o segundo, remete ao auxilio de uma boa adaptação a fatores mecânicos e biológicos importantes a qualidade da restauração final. Visto que ambos os aspectos são diretamente relacionados a temperatura em que as ligas são submetidas, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desajuste marginal, por meio de microscopia óptica, e rugosidade de superfície, por meio de microscopia confocal, de copings metálicos obtidos com as ligas metalicas de Ni-Cr [Verabond II e experimental (SR)] e Co-Cr (Keragen) injetadas no molde de revestimento a duas diferentes temperaturas de estufagem (900°C e 700°C), de forma a avaliar se a redução da temperatura de estufagem possa causar o melhoramento do resultado das fundições, minimizando os efeitos das altas temperaturas. As leituras foram realizadas em copings confeccionados a partir da fundição de casquetes de munhão calcináveis. Cada coping foi cimentado a uma matriz (munhão) por meio de um padronizador da pressão de assentamento e levado aos respectivos microscópios para leitura de desajuste marginal e rugosidade de superfície. Para a avaliação do desajuste marginal foi calculada a media das distancias da borda da restauração a borda do preparo a partir de um ponto inicial aleatório selecionado sobre a margem cervical do coping. Duas leituras eram realizadas a cada ¼ de volta, totalizando 8 leituras por coping. Para os dados obtidos, que tiveram distribuição não normal, foi utilizado o teste não paramétrico de Kruskal Wallis e foi observado que a liga VB apresentou menor desajuste marginal (56,92µm) quando comparado a liga Keragen (66,75 µm) com p<0,05 e a liga SR apresentou resultado intermediário (49,87µm), sem diferença estatística entre as demais. Para comparação das temperaturas foi utilizado o teste Mann-Whitney e a fundição a 700 °C resultou em melhor adaptação marginal que a 900 °C (50,75 µm e 66,75 µm, respectivamente) com p=0,045. Para a avaliação da rugosidade foi selecionada uma área do coping distante 100 m da borda cervical da peca e realizada a leitura. Os dados de rugosidade de superfície seguiram distribuição normal, sendo utilizado um teste paramétrico (ANOVA), seguindo pelo teste de Bonferroni. Ao se compararem as Ligas, SR apresentou menor rugosidade que Keragen (p=0,002) e que Vera Bond (p=0,001); ao se compararem as temperaturas a fundição a 700 °C resultou em menor rugosidade que a 900 °C (p=0,045). O que se concluiu com a presente metodologia apresentada foi que o comportamento das ligas as diferentes temperaturas varia de acordo com a sua composição tanto em relação a superfície quanto a adaptação marginal e que a fundição a 700 °C proporcionou obtenção dos melhores resultados em ambas as variáveis, sendo possível a otimização da superfície da peca fundida sem o comprometimento da adaptação marginal por meio da redução da temperatura de injeção da liga no molde, favorecendo o resultado final das restaurações. |