Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Sobreiro, Michelli Menezes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-30112022-181117/
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Resumo: |
O estudo investigou a influência do tratamento com ácido clorídrico (HCl) na resistência de união metalocerâmica (RUMC), tipo de fratura, rugosidade (Ra), topografia da superfície e desajuste marginal (DM) de espécimes de três ligas cobalto-cromo (Co-Cr): Keragen (K), Remanium 2001 (R) e StarLoy C (S) foram obtidos a partir da fundição eletrônica de 120 tiras de resina acrílica Duralay (25 mm x 3,0 mm x 0,5 mm). Em seguida foram jateados com óxido de alumínio de 100 µm. O grupo controle (C) não recebeu nenhum tratamento adicional e o grupo HCl foi tratado com ácido clorídrico a 37% por 30 minutos. Todos os espécimes foram submetidos ao processo de sinterização (opaco e dentina) da porcelana IPS Inline. A RUMC (n=10) foi avaliada pelo teste de flexão em três pontos (ISO 9693; 50 kgf; v=1,0 mm/min) e foram realizadas análises do tipo de fratura. A Ra foi avaliada por microscopia confocal a laser, sendo que 48 espécimes (n=16) receberam do lado direito o tratamento C e, do lado esquerdo, o HCl. Análises topográficas e elementares (n=1) foram realizadas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) associada à Espectrometria de Energia Dispersiva de Raios-X (EDS), após tratamento de superfície e após a fratura da união metalocerâmica. O desajuste marginal foi verificado em 30 copings metálicos (n=10) obtidos a partir da fundição eletrônica de cilindros calcináveis para munhão universal (Neodent) nas ligas mencionadas, em cinco momentos: T0= antes da fundição, T1= após a fundição, T2= após o jateamento, T3= após o tratamento ácido e T4= após sinterização. Cada coping, adaptado à matriz de leitura com pressão de assentamento padronizada, foi levado ao microscópio óptico e analisado em 12 pontos distintos. Para análise estatística dos dados (α=0,05) da RUMC (MPa), da rugosidade de superfície (µm) foi utilizada ANOVA dois fatores e ajuste de Bonferroni, para DM µ(m), ANOVA medidas repetidas com ajuste de Bonferroni. Com relação à RUMC, houve diferença entre as ligas (p<0,001), com menor RUMC para S quando comparada a R (p<0,001) e K (p<0,001). Todos os espécimes do grupo HCl apresentaram fratura do tipo mista. O grupo C apresentou fraturas mistas e adesivas. Quanto à Ra, houve diferença entre os tratamentos (p=0,037), em que o grupo HCl apresentou maior Ra e diferenças entre as ligas (p=0,002): K apresentou menor Ra do que R (p=0,013) e S (p=0,003) e não houve diferença entre R e S (p=1,000). Em relação ao DM, houve diferença somente entre os tempos: menor em T0 (p<0,001) e não houve diferença entre T1 e T3 (p=0,116) e nem entre T2 e T3 (p=1,000). A topografia de superfície foi mais homogênea no grupo controle e a análise elementar demonstrou que, após o tratamento, o grupo HCl apresentou maior concentração de O, Al e Co, e após a fratura, maior concentração de W e Co, comparativamente ao grupo controle. Assim, pode-se concluir que o tratamento ácido aumentou a RUMC, sem provocar alteração no desajuste marginal. |