Relações de aprendizagem-ensino-aprendizagem: geografia, espaço e neurociência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Bustos, Iara Rosa da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48136/tde-08062022-081153/
Resumo: Nesta tese, propomos o desenvolvimento das relações da aprendizagem-ensino-aprendizagem tendo como enfoque a Geografia, o espaço e a neurociência. Traçamos um caminho que passou por filósofos, psicólogos, antropólogos e neurocientistas para compreender a aprendizagem pensando na formação e no bem-estar cognitivo de estudantes e alunos circunscritos em culturas historicamente desenvolvidas. Consideramos o aprendizado, fundamentado por geógrafos franceses, americanos e brasileiros, específico da ciência geográfica com o espaço vivido e o espaço psicológico, que também passam pelas transformações em relação ao mundo. Nossos fundamentos teóricos passam pelo do ato de aprender, pela capacidade de atenção, por algumas abordagens teóricas da aprendizagem e pela aprendizagem e sua relação com a cultura na perspectiva do percursor da revolução cognitiva de Jerome Bruner. Apresentamos a orientação no espaço como anterior ao uso de mapas, a relação entre a orientação e a invenção da bússola, a teoria da aprendizagem espacial e uma tentativa de aprender sobre o cérebro humano na relação com a mente no desenvolvimento da aprendizagem. Apresentamos o pioneirismo da educadora norte-americana Lucy Sprague Mitchell e sua contribuição metodológica com a publicação em 1934 do livro Jovens Geógrafos: como eles exploram o mundo e como eles mapeiam o mundo e as razões a que se atribui a ela ser precursora das bases de compreensão do Sistema de Informação Geográfica (SIG) na educação escolar. Apresentamos três propostas didáticas que foram realizadas em 2018 no Japão, na forma de jogo, em 2019 no Centro Educacional Pioneiro num estudo do meio, e em 2020 com o uso de mapa digital no contexto da pandemia da covid-19. Concluímos que cada indivíduo tem sua maneira própria de aprender que depende de uma energia cognitiva que é potencializada pelos professores na relação infinita da aprendizagem-ensino-aprendizagem desenvolvida na prática escolar de maneira honesta que considera em certos momentos os indivíduos e em certos momentos o grupo. Vivemos em um mundo que passa por transformações culturais e curriculares onde novos avanços no conhecimento demandam novas maneiras de desenvolver práticas de aprendizagem para as gerações futuras.