Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Bruno Garcia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-01122020-161040/
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Resumo: |
Estratégias para a sustentabilidade da Amazônia enfrentam desafios intertemporais, já que precisam simultaneamente gerar impacto socioeconômico no momento atual e garantir a manutenção da floresta para gerações futuras. Em face desse desafio, o objetivo da tese é analisar a relação entre a orientação temporal de comunidades tradicionais amazônicas e o desenvolvimento de capacidades dinâmicas para a sustentabilidade. A tese é exploratória e realiza estudo de caso múltiplo com empresas sustentáveis e inovadoras, além de Delphi com especialistas para proposição de um framework temporal do desenvolvimento de CDS na Amazônia. Os resultados contribuem para teoria e prática ao formular como as comunidades vivem no que se denominou tempo da floresta, uma orientação epifenomenal, cíclica e subjetiva do tempo. Esta orientação é culturalmente compartilhada pelas comunidades tradicionais e as auxilia na manutenção sustentável da floresta e de suas próprias comunidades. Por outro lado, parceiros externos tendem a viver no tempo do mercado, potencialmente danoso à sustentabilidade por incentivar decisões focadas no curto-prazo (short-termism). Como forma de harmonizar orientações temporais diferentes, as empresas desenvolveram três CDS que reconfiguram rotinas operacionais e contribuem para alcançar sustentabilidade como vantagem competitiva: (1) cultura organizacional com foco no longo prazo, (2) integração estratégica e (3) inovação para sustentabilidade. A partir disso, a tese propõe um framework para descrever como as CDS se desenvolveram ao longo do tempo. Visto como processo temporal, os resultados obtidos sugerem que uma capacidade pode contribuir para o surgimento de outra, dentro de um processo de aprendizado cumulativo e dependente da trajetória. Como implicação prática, o framework pode orientar a ação estratégica de empresas interessadas na transição para a sustentabilidade. As contribuições práticas ressaltam a importância de se considerar o tempo da floresta como recurso organizacional para sustentabilidade, bem como sua importância na elaboração de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Como implicação teórica, os resultados contribuem para descortinar como CDS surgem e se desenvolvem. Também gera ricos insights por meio de proposições para estudos futuros. As contribuições teóricas ressaltam a importância da lente do tempo no estudo de capacidades dinâmicas para sustentabilidade. Em especial, sobre como capacidades dinâmicas podem paradoxalmente equilibrar o trade-off intertemporal inerente ao conceito de desenvolvimento sustentável. |