Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Presa, Luis Alberto Passos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-12112013-161340/
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Resumo: |
Os acidentes de trânsito representam uma das principais causas de mortes violentas no Brasil e no mundo. O estado emocional do motorista é um importante aspecto da direção segura. A emoção raivosa é uma das causas dos acidentes, pois prejudica a percepção, a tomada de decisão e a psicomotricidade. O objetivo geral foi comparar a emoção raivosa de motoristas através de dois instrumentos. Participaram 400 motoristas de Manaus, Amazonas, Brasil. Houve cinco tipos de motoristas (todos com 80 participantes): (1) de automóvel, (2) de caminhão, (3) de motocicleta (4) de ônibus e (5) de táxi. Os instrumentos aplicados foram: (1) o STAXI (State Trait Anger Expression Inventory), composto por 44 itens e o (2) SRT (Situações de Raiva no Trânsito), composto por 20 itens. Foram estabelecidas seis hipóteses. O propósito da hipótese 1 foi verificar se nos motoristas existe correlação significativa entre a emoção raivosa, sentida na vida em geral, com a emoção raivosa sentida no contexto do trânsito. Nas outras cinco hipóteses compararam-se os índices médios de emoção raivosa entre: faixas etárias, homens versus mulheres, níveis de escolaridade, não infratores versus infratores e profissionais versus amadores. Os resultados demonstraram que: (1) os motoristas que apresentam menor emoção raivosa na vida em geral tendem a apresentar menor emoção raivosa quando dirigem, e vice-versa, (2) as médias de emoção raivosa foram significativamente mais baixas nos motoristas de mais idade, (3) não houve diferença significativa na emoção raivosa média de homens e mulheres que dirigem automóveis, (4) não houve diferença significativa na emoção raivosa dos cinco tipos de motoristas, quanto ao grau de escolaridade, (5) os motoristas não infratores apresentaram emoção raivosa média significativamente mais baixa que os motoristas infratores e (6) os motoristas amadores (automóvel) apresentaram emoção raivosa média significativamente mais alta que os motoristas profissionais de caminhão e de ônibus, e mais baixa do que motoristas de táxi e de motocicleta. Determinou-se uma ordem decrescente para as 20 situações de raiva no trânsito (SRT), da maior até a menor geradora de emoção raivosa (1ª a 20ª), para os motoristas em geral e para cada um dos cinco tipos de motoristas. Os resultados demonstraram que existem diferenças significativas nos níveis médios de emoção raivosa entre os cinco tipos de motoristas. Finalmente, os resultados sugeriram ser importante avaliar os níveis de emoção raivosa nos motoristas experientes e nos candidatos a motorista, quando esses realizam a Avaliação Psicológica, visto que a emoção raivosa pode ser uma importante causa de infrações e acidentes de trânsito. |