Comportamento mecânico de um calcário dolomítico e de argamassa submetidos a carregamento cíclico em compressão uniaxial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1994
Autor(a) principal: Nobrega, Carlos de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18132/tde-16102024-111425/
Resumo: Uma investigação experimental foi realizada com calcário dolomítico e argamassa de cimento submetidos a carregamento cíclico em compressão uniaxial. O efeito da tensão máxima sobre o número de ciclos até a ruptura (vida na fadiga) foi investigado. Constatou-se que o padrão de fraturamento dos corpos de prova independa do histórico de deformação anterior. Existe uma correlação entre a tensão máxima no ciclo e a variação da deformação axial entre os trechos ascendente e descendente da curva tensão-deformação completa. A energia dissipada no carregamento cíclico diminui bruscamente nos primeiros ciclos e rapidamente atinge um valor mínimo constante, voltando a crescer novamente nos últimos ciclos que antecedem a ruptura. A energia mínima dissipada correspondente a diferentes valores de tensão máxima no ciclo até a ruptura. Os efeitos da frequência e amplitude foram igualmente investigados. Os ensaios mostraram que o número de ciclos até a ruptura aumenta proporcionalmente com o aumento da frequência. Observou-se que quanto maior a amplitude, menor a vida na fadiga. Contrariamente aos experimento de SCHOLZ e KOCZYNSKI (1979) e ao modelo proposto por COSTIN e HOLCOMB (1981), verificou-se que os tempos até atingir a ruptura obtidos nos ensaios cíclicos são em geral menores do que nos ensaios à carga constante. Propõe-se uma modificação no modelo original de COSTIN e HOLCOMB visando a corrigir discrepâncias devidas à influência da velocidade de carregamento na resistência das rochas. Finalmente apresenta-se uma revisão dos possíveis mecanismos responsáveis pela fadiga em rochas.